terça-feira, 14 de julho de 2015

Dia Nacional da Caridade - 19 de julho

No Brasil, a caridade tem um dia especial: 19 de julho. Apesar de pouco conhecida, essa data virou lei em 1966, em plena ditadura militar, pelo então presidente Humberto Castelo Branco. Para instituições como a Cáritas Brasileira, um dia especial para a Caridade possibilita a todos/as refletir e resignificar o sentido e valor da caridade nos dias atuais, bem como sensibilizar a sociedade para a sua importância.
Na história da humanidade, a caridade sempre se fez presente sendo evidenciada não apenas pelas igrejas, mas por diferentes grupos, famílias, pessoas que, de inúmeras formas, se sentiam chamadas à prática do bem. Infelizmente, a caridade também serviu, ao longo da história, como instrumento de manipulação, de negação de direitos de pessoas e grupos.


Se buscarmos no dicionário o significado da palavra Caridade, encontraremos: sentimento ou ação altruísta de ajuda a alguém sem buscar qualquer recompensa.  No cristianismo, o princípio da caridade é o amor ao próximo; no judaísmo a caridade está relacionada com a justiça. Assim, Caridade é amor, é doação, é justiça, é sair de si mesmo e ir ao encontro do outro, da outra. É amor em movimento.
Nos anos 90, a Cáritas Brasileira, desafiada pelo XI Congresso Latino Americano de Caritas em Santo Domingos, Colômbia, fez um amplo diálogo em sua Rede resultando em um documento intitulado “Mística e metodologia da Caridade Libertadora”. Na compreensão da instituição era necessário refletir sobre a caridade, enfocando, sobretudo, o seu aspecto libertador, enquanto exigência de uma nova evangelização.
Numa releitura de metodologias que orientam a vivência da caridade cristã (assistencial, promocional, libertadora), foi possível afirmar, a partir desse estudo, que vivenciar a metodologia da caridade libertadora não significava excluir ou contrapor às práticas assistenciais ou promocionais. Estas podem e devem ser parte do processo libertador. A caridade libertadora busca ter em conta a opção pela causa e prática dos empobrecidos, a compreensão e atuação a partir de uma leitura crítica da realidade; opta pela ação coletiva; pelo protagonismo e defesa de direitos das pessoas excluídas.
Hoje, o termo solidariedade é mais utilizado pela sociedade. É percebido como um conceito mais abrangente, mas, que em sua origem, está a caridade. A Caridade libertadora é solidária, é comprometida, é transformadora, é exigente. Exige estarmos comprometidos e comprometidas com ações que garantam o fortalecimento dos grupos e comunidades, da participação popular, em vistas da construção de novas sociedades, pautadas num desenvolvimento solidário e sustentável, que inclui todas as pessoas.
É preciso afirmar que a vivência da solidariedade se torna cada vez mais desafiadora na sociedade atual. Uma sociedade que privilegia um modelo de desenvolvimento onde o ter e não o ser está em primeiro lugar. Esse modelo de sociedade exige de nós a retomada e afirmação de valores, onde o ser e a vida estejam em primeiro lugar. Onde as novas gerações incorporem nas suas dinâmicas de vida valores como partilha e solidariedade, evidenciando os mesmos em suas práticas cotidianas.
No FECAPPES, na Rede Cáritas e também em outras inúmeras organizações, a prática da solidariedade tem sido assumida por voluntários que colocam suas vidas e energias a serviço de pessoas e comunidades, contribuindo na transformação de suas vidas.
Nesse sentido, no Dia Nacional da Caridade, abraçamos todas as pessoas que colocam suas vidas em favor das pessoas empobrecidas. Que o testemunho de vida dos/as mesmos/as possam nos animar a todos/as a tomar parte nesse grande mutirão de solidariedade, que nos faz sairmos de nós mesmos e ir ao encontro do outro/a, colocando o amor em movimento.
Lembrando também, que neste ano a Campanha da Fraternidade nos faz o apelo de servimos os irmãos com amor, de ser sermos solidários e atentos as necessidades dos mais carentes. Peçamos a Deus esta graça de pôr em prática a caridade no nosso dia a dia.  "Uma Igreja sem Caridade não existe" (Papa Francisco)


Fonte:http://www.paulinas.org.br/familia-crista/pt-br/?system=news&id=6988&action=read

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cinco dicas de como falar assuntos polêmicos com os filhos


Os filhos, vez ou outra, têm umas pérolas que deixam os pais sem saber como respondê-las.

Na convivência entre pais e filhos, alguns assuntos são conversados normalmente, outros podem ser tabus ou gerar dúvidas sobre como devem ser abordados, como falar de sexo, peso, namorado, estudos, drogas, divórcio entre outros.
Cinco dicas de como falar de assuntos polêmicos com filhos?
Existem várias formas de abordar alguns assuntos, mas a intenção não é dar uma receita, apenas algumas dicas que podem ajudá-los a trilhar um caminho de diálogo:
1ª – Não se esquivar do assunto. Avalie a idade do seu filho e converse com ele, aprofunde-se no tema ou não, dependendo das respostas dele. Muitos pais nunca acham que o filho está preparado, mas adiar a conversa não vai adiantar, ou pode até ser pior, pois eles acabam sabendo a verdade por fontes nem sempre confiáveis. Portanto, coloque o assunto na roda.
2ª – Manter a tranquilidade durante a conversa. Não se furte de responder questões polêmicas. Se não tem a resposta, diga que vai buscar saber e dará retorno. Por outro lado, esteja preparado para não obrigar os filhos a falarem de assuntos para os quais não estão preparados. O segredo é introduzir o assunto aos poucos, sempre criando um ambiente favorável ao diálogo, de forma que todos se sintam confortáveis.
3ª – A forma de falar e agir dos pais é fundamental. Não criem monstros, trate o assunto com leveza, sem forçar a barra em conceitos bons e ruins. Trabalhe com fatos e dados as consequências na vida das pessoas e as histórias de conhecidos. O importante na conversa é que o filho sinta um interesse genuíno dos pais, sinta-se muito especial, que merece todo empenho, e que suas preocupações ou dificuldades também são de seus pais.
4ª – Não leve na brincadeira as perguntas que eles fizerem, por mais bobas que pareçam, pois para eles são importantes. Não faça com que eles se sintam tolos, porque não terão coragem de tentar novamente; pelo contrário, valorizem todo o conteúdo debatido.
5ª – Uma forma de conversar assuntos polêmicos é pesquisar com os filhos sobre o assunto, assim eles terão oportunidades de ver várias opiniões. Os pais precisam ter cuidado com as fontes escolhidas para a pesquisa.
Lembrem que os filhos entendem mais aquilo que os pais fazem do que falam; portanto, não basta conversar sobre as consequências ruins das drogas, se os pais chegam alcoolizados e brigando em casa. As atitudes precisam ser coerentes com o discurso.
 
Fonte:http://formacao.cancaonova.com/familia/pais-e-filhos/cinco-dicas-de-como-falar-de-assuntos-polemicos-com-os-filhos/

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Arraiá do FECAPPES

"Na quadrilha de João, Antônio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir pro altar".

No dia de São João, dia 24/06/2015, quarta-feira pela manhã, na Igreja São Gerardo, realizamos nossa Festa Junina com muita alegria, brincadeiras, quadrilha improvisada e comidas típicas.
Também tivemos um momento de oração, onde todos os idosos presentes rezaram a Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Confira a seguir as fotos do nosso arraia. Parabéns a todos os voluntários que contribuíam para que esta festa acontecesse.  Viva São João!



















Solenidade de Entrega do Troféu Rosa de Ouro 2015

No dia 9 de junho de 2015 ocorreu a Solenidade de Entrega do Troféu Rosa de Ouro na Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará. 

Anualmente, o FECAPPES e o Projeto Laboratório da Mulher homenageiam duas mulheres que se destacam a nível nacional por serem exemplos de superação, força, determinação, e por se destacarem em suas áreas de atuação.
As homenageadas neste ano foram as Ilmas. Sras. Maria da Penha Maia Fernandes ( inspiradora da Lei Maria da Penha) e Luiza Helena Trajano ( Presidente do Grupo Empresarial Magazine Luiza), que devido as suas trajetórias de vida, são merecedoras do reconhecimento da sociedade e são exemplos inspiradores para a mulher brasileira.
Compuseram a Mesa o Sr. Dr. José Nazimar Eugênio ( Presidente do FECAPPES), a Sra. Dra.Guirlanda Pontes (Diretora do PAI), a Sra. Clemilda do Nascimento Sousa ( representante da Sra. Luiza Helena Trajano) e a Sra. Maria da Penha Maia Fernandes.
Na Solenidade houve a exibição do Hino Nacional, a leitura da Mensagem proferida pelo Sr. José Nazimar, a exibição de um vídeo com a Biografia das Homenagedas,  a Entrega do Troféu e a Apresentação do Coral FECAPPES, composto pelos idosos assistidos pela entidade.
Manifestamos os nossos sinceros agradecimentos a todos os que estiveram presentes na Solenidade.
Veja a seguir algumas fotos do evento. Viva a mulher brasileira!