O Observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas
em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, recordou que as mulheres constituem a
maior parte dos pobres no mundo durante a 59ª Sessão da Comissão sobre a
Situação das Mulheres, em curso até amanhã, no Palácio de Vidro.
Apesar de serem as mais atingidas, afirmou ainda o
arcebispo, as mulheres estão hoje – mais do que nunca – com muita coragem na
linha de frente da luta para erradicar a extrema pobreza.
“Considerando todas as desvantagens às quais as mulheres
ainda são submetidas, soluções para a pobreza devem ser formuladas com
objetivos corajosos e implementadas concretamente, para que assim possam ter um
impacto real no progresso das mulheres”, afirmou Dom Auza.
Antídoto contra a pobreza
Ao apresentar estatísticas das Nações Unidas que destacam a
centralidade da família na erradicação da pobreza e na promoção do
desenvolvimento sustentável, Dom Auza destacou dois pontos que devem ser
combatidos para evitar que a pobreza se perpetue.
“Estudos demonstraram que estruturas familiares frágeis e o
declínio dos casamentos entre os pobres estão intrinsecamente ligados à pobreza
entre as mulheres. Mães solteiras são deixadas sozinhas para criar seus filhos.
Muitas mães em situação de risco fracassam ao mandar seus filhos para a escola
e isso os prende em um círculo vicioso de pobreza e marginalização”, finalizou
o Observador permanente da Santa Sé na ONU.
Por Rádio Vaticano
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